Os Estados Unidos estão se preparando para uma grande mudança no cenário financeiro global, com uma estratégia que pode colocar o país como um dos maiores detentores de Bitcoin do mundo. Em um movimento ousado, o governo americano está planejando acumular uma enorme reserva de Bitcoin, com o objetivo de atingir a marca de 1 milhão de Bitcoin (BTC), utilizando um esquema de aquisição de 200.000 Bitcoins (BTC) por ano. Esta ação está ligada a Reserva Estratégica de Bitcoin, que visa fortalecer a posição dos EUA no mercado de criptomoedas e garantir o valor das suas reservas nacionais no futuro.
Entenda como essa reserva estratégica pode transformar o mercado de Bitcoin e o impacto dessa decisão para a economia global.
O Que é o BITCOIN Act e Como Ele Está Moldando o Futuro do Bitcoin nos EUA?
O Boosting Innovation, and Competitiveness Through Optimized Investment Nationwide (BITCOIN Act), reintroduzido pela senadora Cynthia Lummis em 2025, propõe uma adição a Reserva Estratégica de Bitcoin para os Estados Unidos. A Reserva Estratégica de Bitcoin dos EUA adota a postura de que o governo adquira Bitcoin em grandes quantidades, com um plano de compra de 200.000 BTC por ano, até alcançar o limite inicial de 1 milhão de BTC.
Principais Objetivos da Estratégia de Reserva de Bitcoin
- Proteção contra a inflação – Com a oferta limitada de 21 milhões de BTC, o Bitcoin oferece uma alternativa robusta para proteger as economias de desvalorização da moeda fiduciária.
- Fortalecimento da competitividade global – Ao adquirir uma grande quantidade de Bitcoin, os EUA podem se posicionar como líderes na adoção de criptomoedas.
- Influência nas regulamentações globais – Como maior detentor de Bitcoin, os EUA teriam um impacto significativo na definição das regras do mercado de criptomoedas, tanto internamente quanto globalmente.
Essa estratégia visa tornar os Estados Unidos um pilar no ecossistema global de Bitcoin, ampliando ainda mais sua relevância econômica no futuro digital.
O Impacto da Aquisição de 1 Milhão de BTC pelos EUA
Com o plano de aquisição anual de 200.000 BTC, os Estados Unidos podem atingir a marca de 1 milhão de BTC em cinco anos. Mas qual o impacto dessa decisão para o mercado global de Bitcoin e para a economia dos EUA?
Escassez e Aumento de Valor do Bitcoin
A compra de grandes volumes de Bitcoin por um governo pode reduzir significativamente a oferta no mercado, gerando uma pressão de alta no preço. Isso coloca o BTC como um ativo escasso ainda mais atrativo, tanto para investidores individuais quanto institucionais.
A Corrida Global por Reservas de Bitcoin
Caso os EUA iniciem essa estratégia de compra agressiva, outras potências econômicas como a China e a União Europeia podem ser forçadas a agir para acumular Bitcoin, gerando uma verdadeira corrida global por reservas de BTC. Essa competição pode levar a uma valorização explosiva do preço da criptomoeda.
Bitcoin Como Ativo Oficial de Reserva
Com o governo dos EUA controlando uma quantidade significativa de Bitcoin, o BTC pode ser cada vez mais utilizado em acordos financeiros internacionais e até mesmo servir como garantia em transações globais, elevando seu status a um ativo soberano.
A Possível Mudança no Limite de 1 Milhão de BTC
Embora o plano original de aquisição visasse um limite de 1 milhão de BTC, a introdução do BITCOIN Act também prevê que esse limite seja flexibilizado, permitindo que o governo dos EUA compre ainda mais Bitcoin caso necessário. Isso abre espaço para que o país se torne o maior detentor de BTC no mundo, superando a quantidade que se acredita ser de 1 milhão de BTC de Satoshi Nakamoto.

Carteira de Satoshi Nakamoto via Arkham
Essa mudança pode ter consequências significativas para o mercado de criptomoedas, com os EUA consolidando sua posição como um líder mundial no setor. Caso o Congresso aprove essa medida, ela pode ser vista como uma nova era para o Bitcoin, com implicações de longo prazo para a economia global.
EUA Ultrapassará a Quantidade de Bitcoin da Carteira de Satoshi Nakamoto?
Com a proposta da Reserva Estratégica de Bitcoin, os Estados Unidos podem se tornar o maior detentor de Bitcoin, superando até o criador anônimo da criptomoeda, Satoshi Nakamoto, que possui 1 milhão de BTC. Se o BITCOIN Act for implementado e o governo dos EUA acumular a quantidade planejada, isso pode consolidar o país como uma potência financeira digital global. No entanto, essa concentração de Bitcoin nas mãos de um único governo levanta questões sobre o impacto na descentralização do BTC e sua utilização como ativo soberano.
Outras Criptomoedas Pautadas no Projeto de Lei
O projeto de lei inclui um processo formal para avaliar e gerenciar ativos provenientes de hard forks e airdrops dentro da reserva. Inicialmente, o projeto exigia que esses ativos derivados fossem mantidos por cinco anos, sem possibilidade de venda ou descarte, a menos que autorizado por lei. Contudo, a versão atualizada instrui o Secretário do Tesouro, após esse período, avaliar e manter apenas o ativo com maior capitalização de mercado, garantindo que o Bitcoin (BTC) continue sendo o ativo dominante da reserva.
As criptomoedas advento de hard forks do Bitcoin são Bitcoin Cash (BCH) e o Bitcoin Gold (BTG) em 2017. Esses ativos derivados serão inicialmente mantidos na reserva, mas a avaliação posterior garantirá que apenas o mais valioso seja preservado, priorizando o Bitcoin original.
O Bitcoin Como Reserva Estratégica dos EUA
O BITCOIN Act, proposto pela Senadora Cynthia Lummis, reapresentado após uma ordem executiva do presidente Donald Trump, criando a Reserva Estratégica de Bitcoin e um Estoque de Ativos Digitais. A reserva será composta por criptomoedas apreendidas em processos criminais e civis, e o governo dos EUA não venderá seus Bitcoins, utilizando métodos orçamentários neutros para expandir a reserva. Já os tokens do estoque poderão ser vendidos conforme necessário.
A criação dessa reserva é uma estratégia que pode redefinir o futuro do Bitcoin e do sistema financeiro global. Se o projeto avançar, o Bitcoin poderá ser reconhecido como uma alternativa viável e segura para reservas de valor, desafiando o ouro e as moedas fiduciárias. Além disso, a decisão dos EUA pode acelerar a adoção de criptomoedas por outros países, criando uma nova dinâmica no mercado global de ativos e levando a uma maior aceitação do Bitcoin como ativo soberano.
O impacto dessa movimentação é incerto, mas pode ser profundo e duradouro. À medida que os Estados Unidos adotam o Bitcoin em suas reservas, surge a pergunta: outros países seguirão o exemplo, iniciando uma verdadeira corrida armamentista digital? Ou, com o aumento da rivalidade geopolítica, surgirão novas alternativas ao Bitcoin? O tempo dirá, mas essa estratégia pode ser o primeiro passo para um novo modelo financeiro global.
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