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ETH decepciona: pior desempenho entre as top 5 criptos neste ano

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O Ethereum (ETH), outrora a joia da coroa do universo das altcoins, atravessa um dos períodos mais desafiadores de sua história. Em 2025, a segunda maior criptomoeda do mundo amarga uma desvalorização de quase 51%, posicionando-se como o ativo de pior desempenho entre os cinco principais do mercado — atrás até mesmo de tokens como XRP, que conseguiu se manter em território positivo.

Enquanto rivais como Solana e Base ganham força tanto em adoção quanto em métricas on-chain, o Ethereum vê seu domínio ser gradativamente corroído. Solana, por exemplo, já lidera em volume de transações em DEXs, receita gerada por aplicativos descentralizados e atividade de usuários. Ao mesmo tempo, desenvolvedores estão cada vez mais migrando para plataformas concorrentes, atraídos por promessas de maior escalabilidade e menor custo.

Vendas Institucionais e Pressão de Mercado

O agravamento da situação do ETH foi impulsionado por grandes liquidações institucionais. Em apenas uma semana, a Galaxy Digital vendeu mais de US$ 100 milhões em ETH, movimento acompanhado por transferências expressivas da Ethereum Foundation e do fundo Paradigm. Essa movimentação gerou desconforto entre investidores e contribuiu para a queda acentuada da relação ETH/BTC, que agora atinge mínimas históricas desde 2020.

Além disso, a participação do Ethereum no mercado de staking está em declínio, enquanto o Bitcoin segue ampliando sua dominância, atraindo mais fluxo de capital institucional e de varejo.

Sinais Técnicos Apontam para Estabilidade, Mas Rali Ainda É Incerto

Apesar do cenário sombrio, alguns indicadores técnicos começam a sugerir uma possível estabilização. O índice de força relativa (RSI) do ETH subiu de 42,43 para 57,26, sinalizando uma recuperação no ímpeto comprador. No entanto, esse número ainda está distante dos 70 pontos que caracterizariam um momento de euforia ou reversão clara de tendência.

Além disso, as médias móveis exponenciais (EMAs) indicam um possível cruzamento de alta — padrão comum em reversões de tendência. A resistência imediata está na faixa dos US$ 1.669; caso rompida, o ativo pode mirar alvos em US$ 1.749 e até US$ 1.954, nível não visto desde o início de abril.

Queda na TVL e Ameaças à Relevância de Longo Prazo

Outro sinal preocupante é a perda de confiança do usuário no ecossistema DeFi do Ethereum. O valor total travado (TVL) caiu 43% desde dezembro, refletindo o êxodo de capital e o declínio no uso de aplicações construídas sobre a blockchain da rede.

Em um cenário onde o Ethereum já não reina soberano entre as smart contracts, cresce o debate sobre sua relevância de longo prazo. Com concorrentes mais ágeis e adaptáveis, a necessidade de uma reinvenção se torna cada vez mais evidente.

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